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Mudanças ao longo do tempo

Page history last edited by PBworks 16 years, 8 months ago

FLORIANÓPOLIS...

 

 

 

 

ONTEM E HOJE

 

 

O Mercado Público de Florianópolis está muito diferente! O Oceano Atlântico antes

banhava o centro da cidade, e suas águas se estendiam até o mercado.

Foi-se o tempo em que comprávamos peixes frescos descarregados pelos barcos dos pescadores.

Hoje, as peixarias se modernizaram, e utilizam refrigeradores para armazenar os pescados.

Mas não há só peixarias, no vão do Mercado Público, encontramos lojas, restaurantes e bares.

No final da tarde, após as compras e o trabalho, as pessoas sentam-se junto às mesas que os bares ali dispõem, conversam, escutam música, e se divertem neste tempo que chamam de "Happy Hour".

A baía sul foi aterrada, e hoje, o mercado público não se encontra totalmente em terra firme.

O mar não atinge mais as proximidades do Largo do Príncipe, atual Largo da Alfândega. Este agora é de domínio público, antigamente era de propriedade particular. O prédio da alfândega, criado em 1876, foi conservado, embora tenha passado por reformas. Hoje, ele não funciona mais como alfândega. No seu andar superior encontra-se o Instituto do Patrimônio Histórico. No térreo, funciona a galeria dos artistas plásticos de S.C.

As casas germinadas, com janelas voltadas diretamente para o passeio cederam espaço para outros tipos de arquiteturas.

Hoje, a maioria das casas são livres nas laterais. Ficam localizadas totalmente dentro de terrenos, sendo que janelas e portas ficam distantes dos passeios, ou calçadas. Estas são maiores, pois agora o número de veículos na rua cresceu muito. Para colocar os novos carros, construíram as garagens.. Entretanto, no Ribeirão da Ilha ainda encontramos muitas casas no estilo antigo.

Os prédios invadiram o centro da cidade. Da área livre sobrou muito pouco, e o que tem já está sendo ocupado por mais prédios. Nossa! Nunca vi construções tão gigantes! Quantas árvores foram derrubadas, quantos animais tiveram que abandonar seu habitat natural.

O trânsito está muito louco!!! São autos e mais autos, e todos tão diferentes. Onde estão os carros de boi, e os autos tocados à manivela?

Bem da verdade, naquela época era extremamente difícil adquirir um auto, só os mais abastados eram privilegiados. Hoje, parece tão fácil.

Porém, a poluição aumentou muito. É tanta fumaça emitida pelos veículos....O mar também está poluído. Os esgotos vindos dos prédios da Beira Mar são jogados diretamente nas águas do Oceano Atlântico. Acho que o tratamento de esgoto não mudou tanto assim!

Antigamente, as pessoas tomavam banho na Beira Mar. Hoje, restou somente admirar suas águas de longe.O que fizeram com a nossa natureza, em nome do progresso!

Pobre Lagoa da Conceição! O assoreamento das encostas a e poluição dos esgotos acabaram com uma natureza tão bela!!! As casas hoje em dia invadem a praia. Há quem se arrisca ainda a banhar-se nas suas águas poluídas. É preciso conscientizar as pessoas sobre o cuidado com os recursos naturais.

Estas modificações desordenadas na natureza são decorrentes da dificuldade do ser humano de lidar ao mesmo tempo com a modernidade e a questão ambiental.

A escola pode ser um espaço de reconstrução de valores éticos com relação ao ambiente em que vivem!

Quando fui congelada, já se pensava na hipótese da construção de uma ponte para facilitar a travessia ilha -continente. O tráfego nesta época era realizado por meio de embarcações. Li nos livros de história de Santa Catarina, que, somente no governo de Hercílio Luz, esta idéia foi concretizada. Hercílio Luz não viveu tempo suficiente para ver a conclusão de sua obra, pois morreu dois anos antes da inauguração, datada em 1926. Mas o ilustre governador foi homenageado, e seu nome foi dado à primeira ponte de Florianópolis.

em sua homenagem, a primeira ponte de Florianópolis recebeu o seu nome.

Com o aumento do crescimento populacional, foi necessário criar mais duas pontes: a Colombo Salles e Pedro Ivo!

Para atender uma população de mais de 342 milhões de habitantes, sem contar com o elevado número de visitantes, em pouco tempo, precisaremos de uma nova ponte.

Porém, se o governo investisse no transporte marítimo, talvez o trânsito de Florianópolis não seria tão congestionado.

O transporte coletivo, hoje realizado pelos ônibus, ao meu ver, é um caos! Não entendo, este sistema integrado! É uma confusão só. Já achei difícil utilizar um ônibus só, imaginem três. Sem contar aquele cartão...

Acho que os carros de aluguel da minha época eram melhores,pelo menos você pegava um só carro até chegar ao seu destino final.!

E a moda atual? Onde estão Os longos vestidos rodados das moças e os ternos brancos e bem alinhados dos rapazes?

Não se vê muita diferença entre o vestuário feminino e o masculino. Ambos estão usando o “jeans”, coisa de americano! As jovens de hoje estão usando pequenas faixas sobre os quadris, uma tal de minisaia! Fiquei espantada com esta toillete, imaginei, a princípio, que estas moçoilas fossem cocotas!

Rapazes e moças andam abraçados por todos os lados, e beijam-se, na boca, sem nenhuma cerimônia! Não consigo acompanhar tanta mudança de costumes! No meu tempo, quem beijasse na boca, tinha que casar!

 

 

 

 

PONTE HERCÍLIO LUZ

 

Ah, mais um bucado de anos, teria tido a oportunidade de transitar pela ponte Hercílio Luz, quem sabe no mesmo dia em que foi inaugurada, 13 de maio de 1926. Que pena, agora que fui descongelada, a ponte está desativada!

A Ponte Hercílio Luz, cartão-postal mais tradicional e popular da capital catarinense, foi um dos fatores decisivos para o desenvolvimento de Florianópolis, uma vez que propiciou a comunicação continente/ilha, ampliando as possibilidades das transações comerciais, facilitando o acesso à ilha que antes era feito apenas por embarcações.

Estive pesquisando e descobri que a ponte mede 821 metros de extensão e 339 metros de vão central e que as torres metálicas medem 74 metros de altura. Ela foi "preservada por tombamento municipal, estadual e federal. Periodicamente, são feitas campanhas pela recuperação da sua estrutura comprometida, o que levou à sua interdição em 1982. Foi reaberta em 1988 e novamente interditada em 1991.

Atualmente, existe um pequeno museu que está sob a responsabilidade do DER-SC e onde são exibidos projetos e fotografias que registram a construção e a manutenção da ponte, além de peças originais, que precisaram de substituição ao longo dos anos."

Florianópolis conta com outras duas pontes: a Colombo Salles e Pedro Ivo! Com mais de 342 milhões de habitantes, em pouco tempo, precisaremos de uma nova ponte.

 

 

1920 - período de construção 1930 - quatro anos após sua inauguração 1960 - na cor preta, com tráfego Séc XXI - Na cor prata, sem tráfego

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